sábado, 23 de julho de 2011

Make verão 2012

Olhos marcados, maquiagem colorida, brilhos discretos e boca nude são algumas das apostas para o verão 2012. Abaixo estão 10 das melhores tendências para uma maquiagem em alta no verão 2012.
 1.  Batom vermelho: mesmo com a troca de estações, algumas tendências permanecem em alta. Foi o que aconteceu com o batom vermelho. Após trazer cor ao inverno, a boca vermelha continua em alta nos tons mais abertos.
 2. Delineador colorido: com a alegria sugerida pelo verão, os delineadores coloridos surgiram nas passarelas. Vale todas as cores! E para quem não tem um deles na necessaire, vale apostar no pincel chanfrado umedecido e em sombras coloridas para obter o mesmo afeito.
 3. Dourado: o bronze é sinônimo da estação. O dourado é aposta certa para dar um toque luxuoso e iluminado no make. E para as mais ousadas ele pode ser também usado nos lábios.
 4Gloss: o toque molhado permitido pelo gloss continua após ter sido muito usado em lábios mate no inverno. Neste verão ele também pode ser colocado em cima de batons escuros, além de aplicado também nas sombras, para dar um toque diferenciado.
5.  Batom rosa: a delicadeza e romantismo do rosa estarão presentes nos lábios. E para as mulheres que gostam de cor, mas não ousam no uso de tons fortes, o rosa estará em alta na próxima estação.
6.  Batom nude: a tendência “olho tudo, boca nada” continua. O batom nude propõe uma boca apagada para que os olhos sejam realçados. Os rosados proporcionam naturalidade, enquanto que os beges sugerem menos palidez ao aliarem-se com o gloss.
7. Cílios: os cílios marcados serão tendência para a valorização do olhar. O uso de curvex, máscara e cílios postiços sugerem um olhar mais poderoso.
8. Sombra colorida: COR é a cara do verão! As sombras coloridas também surgem transmitir alegria no make do verão. Em dias quentes, vale criatividade e bom-senso para usar tons contrastantes, colorir apenas a pálpebra móvel ou usá-los até a sobrancelha. Para quem teme usar o colorido, comece com tons neutros e aplique um colorido na sequência.
9. Sobrancelha marcada: contrária a ideia do verão 2011, a tendência para o verão 2012 é apostar em sobrancelhas marcadas. Mas nada de usar lápis de olho! O ideal é uma sombra umedecida.
10. Laranja e coral: combina com qualquer pele! Caso você esteja confusa e não saiba qual cor decidir entre o colorido proposto para a estação, aposte no laranja ou coral tanto nos olhos, quanto nos lábios.
Essas dicas foram apresentadas em desfiles do Fashion Rio e SPWF. Para estar em sintonia com as tendências de verão, invista nelas e divirta-se!
Por Mariana Aragão
Fonte: Mdemulher


Color Block

A moda Color Block, que foi sugerida em desfiles PRADA e GUCCI consiste em misturar cores fortes em um mesmo look. Embora tenha sido lançada para o verão, nada impediu que se usasse a combinação de cores também no inverno, apostando em blazers, casacos, sobretudos de cores vibrantes também sobre uma composição monocromática. A possível popularidade dessa moda não influi em seu uso de forma elegante. Muitas vezes vemos as combinações nas passarelas e surgem dúvidas de como reproduzi-las no dia a dia. Caso não tenha certeza da combinação correta, aposte em cores complementares como azul e amarelo, laranja e vermelho, verde e rosa, roxo e azul, verde e laranja. Cores fortes para o dia a dia pedem tecidos opacos, para fugir do exagero; abuse dos vibrantes em composições para a noite. O legal é fazer a sobreposição em tonalidades como preto, branco ou cinza.  A harmonia das cores é fundamental para a sofisticação da produção. Dividir o look em blocos de cores sólidas é ousado. A moda Color Block apareceu nas passarelas como uma releitura da tendência colorida dos anos 70. Experimente!   
Por Mariana Aragão

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Charge


      Charge é um estilo de ilustração que tem por finalidade satirizar, por meio de uma caricatura, algum acontecimento atual com uma ou mais personagens envolvidas. A palavra é de origem francesa e significa carga, ou seja, exagera traços do caráter de alguém ou de algo para torná-lo burlesco. Muito utilizadas em críticas políticas no Brasil.
      Mais do que um simples desenho, a charge é uma crítica político-social onde o artista expressa graficamente sua visão sobre determinadas situações cotidianas através do humor e da sátira. Para entender uma charge, não é preciso ser necessariamente uma pessoa culta, basta estar por dentro do que acontece ao seu redor. A charge tem um alcance maior do que um editorial, por exemplo, por isso a charge, como desenho crítico, é temida pelos poderosos. Não é à toa que quando se estabelece censura em algum país, a charge é o primeiro alvo dos censores.


Exemplo

Carta dos Leitores

Gênero Opinativo

      Um espaço comum para expressar a opinião do público do veículo é a seção das cartas do leitor. O jornal seleciona, entre as cartas recebidas, algumas que tenham opinião bem argumentada (e, claro, um bom texto) para publicar e registrar, por amostragem, o pensamento dos leitores. Certas vezes, existe a preocupação de contrabalançar e equilibrar as opiniões, escolhendo sempre idéias opostas. Na maioria das edições, porém, jornalistas selecionam cartas que sejam alinhadas com as posições do veículo.



Exemplo

Polícia
(3/11/2004) Mortos pelos homens da lei
Nunca confiei na polícia. Eles pensam que são os donos do mundo, porque têm o poder da arma, a força maior. Saem pelas ruas e matam inocentes. Estamos sendo escravizados pelos homens da lei, aqueles que deveriam nos proteger nos matam. Nunca esquecerei do caso do dentista Flávio Santana, morto injustamente por policiais que não sabem trabalhar honestamente. Carrego comigo a dor e a revolta da família desse pobre rapaz, vítima do preconceito. Poderia ser eu o alvo, e não o Flávio. Afinal, sou negro.
MARCELO TEIXEIRA, São Paulo, SP

As leis brasileiras são as mais brandas do mundo, já morei em pelo menos outros três países e atestei com meus próprios olhos. O trabalho da polícia muitas vezes se compara ao de 'enxuga-gelo', já que não raro vemos casos em que a polícia prende, e o Judiciário solta. Seria excelente uma reportagem que ressaltasse os heróis anônimos que arriscam a vida todos os dias nas ruas de nosso país e que a meu ver representam a grande maioria.
FERNANDO SAFFI, São Paulo, SP

Um é pouco, dois é bom, três é demais!

  


      Estava na porta do escritório do marido, com um pé a frente do outro para entrar quando uma voz alterou-se:
_ Com licença! Avisa ao Sr. Fernando que já estou esperando.
      Embaraçada e sem entender o que aquela mulher de meia idade, com roupas simples, cabelos amarrados queria com seu marido, indagou a esposa:
_Esperando para quê?
      Sem gostar da resposta que recebeu, entrou esbaforida na sala do marido e o alertou que uma mulher chamada Graça o aguardava em frente as estabelecimento para fazer a limpeza de seu apartamento.
      Sim, caro leitor! Os apartamento DELE, não deles, já que moravam em uma casa.
      Fernando o Marcela estava, casados já havia algum tempo, tinham dois filhos.
      Surpreso com o futuro flagra e nervoso, sem saber o que fazer nem o que inventar, o marido seguiu o caminho para o tal apartamento, enquanto Marcela o seguia.
      Dona Graça nada entendia. Estava no carro do seu Sr. Fernando para fazer a limpeza que, por sinal, não era a primeira vez.
      Marcela não parava de imaginar A motivo desse apartamento, e seu sangue se esquentava cada vez mais. Fernando não conseguia pensar em nenhuma desculpa, algo que o tirasse daquela situação.
      Foram quatro lances de escada no mais absoluto silêncio e Marcela começou a reconhecer o local. "Por isso chegava mais tarde em casa e acordava tão cedo para o trabalho. Imagina que nem tomava mais café para não perder produção. Eu mato esse safado!", pensava Marcela.
      A cada subida existia uma familiaridade maior da parte de Marcela, ela já havia estado naquele prédio.
      Ao abrir a porta, deram de cara com um quarto e sala todo mobiliado. Dona Graça foi direto procurar o balde e se enfiou na área de serviço, para só sair quando estivesse tudo resolvido.
      Embora nunca tivesse entrado no apartamento, o prédio batia com a descrição de uma promessa feita por Rômulo à Marcela. Rômulo era seu melhor amigo e sabia consolá-la muito bem sempre que necessário.
      Ao se aproximarem do banheiro, Marcela e Fernando ouviram uma voz gritar:
_É você amor?
      "É a voz dele!", pensou Marcela.
      "Já era, agora não tem mais jeito!", pensou Fernando.
      E ao mesmo tempo, os dois responderam ao dar de cara com Rômulo abrindo a porta, enrrolado de toalha:
_Sim meu bem, sou eu!




      

Crônica

Gênero Opinativo

      Crônica é uma narração, segundo a ordem temporal. O termo é atribuído, por exemplo, aos noticiários dos jornais, comentários literários ou científicos, que preenchem periodicamente as páginas de um jornal. A crônica é, primordialmente, um texto escrito para ser publicado no jornal. Assim o fato de ser publicada no jornal já lhe determina vida curta, pois à crônica de hoje seguem-se muitas outras nas próximas edições.
      A crônica, na maioria dos casos, é um texto curto e narrado em primeira pessoa, ou seja, o próprio escritor está "dialogando" com o leitor. Isso faz com que a crônica apresente uma visão totalmente pessoal de um determinado assunto: a visão do cronista. Ao desenvolver seu estilo e ao selecionar as palavras que utiliza em seu texto, o cronista está transmitindo ao leitor a sua visão de mundo. Ele está, na verdade, expondo a sua forma pessoal de compreender os acontecimentos que o cercam. Geralmente, as crônicas apresentam linguagem simples, espontânea, situada entre a linguagem oral e a literária. Isso contribui também para que o leitor se identifique com o cronista, que acaba se tornando o porta-voz daquele que lê.

      Classificação
1. Quanto a natureza do tema
- Crônica geral ou coluna; seção
- Crônica local ou de cidade
- Crônica especializada ou comentário

2. Quanto ao tratamento dado ao tema
- Analítica
- Sentimental
- Satírico-humorística

  -> Fontes para crônicas jornalísticas
. Ideias em curso na comunidade
. Informações sobre fatos e situações
. Notícias
. Emoções pessoais     




Exemplo

Exigências de uma vida moderna

Dizem que todos os dias você deve comer uma maçã por causa do ferro.
E uma banana pelo potássio.
E também uma laranja pela vitamina C.
Uma xícara de chá verde sem açúcar para prevenir a diabetes.
Todos os dias deve-se tomar ao menos dois litros de água.
E uriná-los, o que consome o dobro do tempo.
Todos os dias deve-se tomar um Yakult pelos lactobacilos (que ninguém sabe bem o que é, mas que aos bilhões, ajudam a digestão).
Cada dia uma Aspirina, previne infarto.
Uma taça de vinho tinto também.
Uma de vinho branco estabiliza o sistema nervoso.
Um copo de cerveja, para… não lembro bem para o que, mas faz bem.
O benefício adicional é que se você tomar tudo isso ao mesmo tempo e tiver um derrame, nem vai perceber.
Todos os dias deve-se comer fibra.
Muita, muitíssima fibra.
Fibra suficiente para fazer um pulôver.
Você deve fazer entre quatro e seis refeições leves diariamente.
E nunca se esqueça de mastigar pelo menos cem vezes cada garfada.
Só para comer, serão cerca de cinco horas do dia.
E não esqueça de escovar os dentes depois de comer.
Ou seja, você tem que escovar os dentes depois da maçã, da banana, da laranja, das seis refeições e enquanto tiver dentes, passar fio dental, massagear a gengiva, escovar a língua e bochechar com Plax.
Melhor, inclusive, ampliar o banheiro e aproveitar para colocar um equipamento de som, porque entre a água, a fibra e os dentes, você vai passar ali várias horas por dia.
Há que se dormir oito horas por noite e trabalhar outras oito por dia, mais as cinco comendo são vinte e uma.
Sobram três, desde que você não pegue trânsito.
As estatísticas comprovam que assistimos três horas de TV por dia.
Menos você, porque todos os dias você vai caminhar ao menos meia hora (por experiência própria, após quinze minutos dê meia volta e comece a voltar, ou a meia hora vira uma).
E você deve cuidar das amizades, porque são como uma planta: devem ser regadas diariamente, o que me faz pensar em quem vai cuidar delas quando eu estiver viajando.
Deve-se estar bem informado também, lendo dois ou três jornais por dia para comparar as informações.
Ah! E o sexo.
Todos os dias, tomando o cuidado de não se cair na rotina.
Há que ser criativo, inovador para renovar a sedução.
Isso leva tempo e nem estou falando de sexo tântrico.
Também precisa sobrar tempo para varrer, passar, lavar roupa, pratos e espero que você não tenha um bichinho de estimação.
Na minha conta são 29 horas por dia.
A única solução que me ocorre é fazer várias dessas coisas ao mesmo tempo!!!
Tomar banho frio com a boca aberta, assim você toma água e escova os dentes. Chame os amigos e seus pais.
Beba o vinho, coma a maçã e dê a banana na boca da sua mulher.
Ainda bem que somos crescidinhos, senão ainda teria um Danoninho e se sobrarem 5 minutos, uma colherada de leite de magnésia.
Agora tenho que ir.
É o meio do dia, e depois da cerveja, do vinho e da maçã, tenho que ir ao banheiro.
E já que vou, levo um jornal…
Tcháu….
Viva a vida com bom humor!
(Luis Fernando Veríssimo)

Editorial

Gênero Opinativo
   
     O editorial representa o posicionamento da empresa, a voz do jornal. Os editoriais são textos de um jornal em que o conteúdo expressa a opinião da empresa, da direção ou da equipe de redação, sem a obrigação de ter alguma imparcialidade ou objetividade. Geralmente, grandes jornais reservam um espaço predeterminado para os editoriais em duas ou mais colunas logo nas primeiras páginas internas. 
      O editor redige o editorial, é o agente cultural, empresário. O editorial possui a impessoalidade, nunca é assinado; condensabilidade, aborda um único tema/tópico; tropicalidade, corresponde ao tema presente no momento; plasticidade, construção provisória, conjecturas, nada é conclusivo.
      O editorial possui cinco classificações, segundo Luiz Beltrão: 
- Morfologia:
 * Artigo de fundo: editorial por excelência;
 * Suelto: editorial com formato de comentário;
 * Nota: aparece com destaque gráfico.
- Topicalidade:
 * Preventivo
 * De ação
 * De consequência
- Conteúdo:
 * Informativo
 * Normativo
 * Ilustrativo
- Estilo:
 * Intelectual (razão)
 * Emocional
- Natureza:
 * Promocional
 * Circunstancial
 * Polêmico

      Em relação à estrutura, rígida e simples, há quatro divisões:
- Título: atrai a atenção do leitor.
- Introdução: desperta interesse.
- Discussão: expõe os argumentos.
- Conclusão: leva o leitor a concordância.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Editorial   /   Jornalismo Opinativo - Luiz Beltrão

Exemplo


Dificilmente a Câmara dos Deputados conseguirá aprovar a curto prazo a Lei de Biossegurança que precisa votar por ter sido modificada no Senado.

É muito longa a pauta de projetos à espera de apreciação: além de outras importantes leis, há projetos de emendas constitucionais e uma série de medidas provisórias, que trancam a pauta.

Mas, com tudo isso, é importante que os deputados tenham consciência da necessidade de conceder aos cientistas brasileiros, o mais rapidamente possível, a liberdade de que eles necessitam para desenvolver pesquisas na área das células-tronco embrionárias.

Embora seja este um novo campo de investigação, já está fazendo surgir aplicações práticas concretas, que demonstram seu potencial curativo fantasticamente promissor.

Não é por outro motivo que os eleitores da Califórnia aprovaram a emenda 71, que destina US$ 3 bilhões às pesquisas com células-tronco, causa defendida com veemência por seu governador, o mais do que conservador Arnold Schwarzenegger.

O caso chama a atenção porque o ex-ator, ao contrário de outros republicanos (como Ron Reagan, cujo pai sofria do mal de Alzheimer), não tem interesse pessoal no desenvolvimento de tratamentos médicos para doenças degenerativas hoje incuráveis.

Apenas o convívio com pessoas como o recentemente falecido Christopher Reeve, que ficou tetraplégico após um acidente, ou Michael J. Fox, que sofre do mal de Parkinson, parece ter sido suficiente para convencer Schwarzenegger de que é fundamental apoiar a pesquisa.

O projeto que retornou do Senado ainda inclui graves restrições à ciência, como a limitação das pesquisas às células de embriões congelados há pelo menos três anos nas clínicas de fertilização — embriões descartados que, com qualquer tempo de congelamento, vão acabar no lixo.

Também algum dia será preciso admitir a clonagem com fins terapêuticos, hoje vedada, e que é particularmente promissora.

Ainda assim, comparado com o projeto proibitivo que veio originalmente da Câmara, o novo texto da Lei de Biossegurança é um importante passo à frente. Merece ser apreciado com rapidez e aprovado pelos deputados.
(O Globo, 5/11)